Enfermeiros em greve dia 20 contra adiamento de negociaçõesOs sindicatos dos enfermeiros anunciaram hoje uma greve nacional a 20 de Fevereiro, que marca o início de um «plano de lutas» para os próximos quatro meses para protestar contra o adiamento do processo negocial da carreira do sector.
«Todos os sindicatos de enfermagem do país decidiram entrar num processo contínuo e crescente de radicalização das formas de luta nos próximos quatro meses», afirmou em conferência de imprensa José Carlos Martins, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A luta começa com a greve nacional e agudiza-se a partir da primeira quinzena de Março, com greves e manifestações.
O SEP, o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem, o Sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato dos Enfermeiros da Madeira contestam os «sucessivos adiamentos e o não cumprimento dos compromissos assumidos por parte do Ministério da Saúde» no processo negocial de alteração da Carreira de Enfermagem, que devia ter sido concluído até Setembro do ano passado.
«É inadmissível que o Governo tenha promovido um processo de arrastamento ao longo de oito, nove meses quando estava legalmente obrigado« a concretizá-lo até Setembro, afirmou José Carlos Martins.
«Todos os sindicatos de enfermagem do país decidiram entrar num processo contínuo e crescente de radicalização das formas de luta nos próximos quatro meses», afirmou em conferência de imprensa José Carlos Martins, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A luta começa com a greve nacional e agudiza-se a partir da primeira quinzena de Março, com greves e manifestações.
O SEP, o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem, o Sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato dos Enfermeiros da Madeira contestam os «sucessivos adiamentos e o não cumprimento dos compromissos assumidos por parte do Ministério da Saúde» no processo negocial de alteração da Carreira de Enfermagem, que devia ter sido concluído até Setembro do ano passado.
«É inadmissível que o Governo tenha promovido um processo de arrastamento ao longo de oito, nove meses quando estava legalmente obrigado« a concretizá-lo até Setembro, afirmou José Carlos Martins.
O sindicalista acrescentou que o Governo, além de »arrastar« o processo, apresenta »propostas de solução totalmente inaceitáveis como ponto de partida para a negociação«.
«Nós exigimos uma carreira que regule as condições de trabalho de todos os enfermeiros do país», independentemente do vínculo, e uma carreira com uma única categoria, frisou.
Os sindicatos consideram ainda «inadmissível» que o Governo não apresente uma grelha salarial e que, ao apresentá-la, não enquadre os enfermeiros nos salários de técnico superior administrativo.
Para os sindicatos, o Governo não pretende rever a carreira de enfermagem antes das eleições legislativas.
«Isso é intelectualmente desonesto porque o Governo tem dado alguns passos em função da pressão que temos exercido e desde 29 de Dezembro adiou três reuniões e três entregas de contrapropostas«, sublinhou o sindicalista.
«Nós exigimos uma carreira que regule as condições de trabalho de todos os enfermeiros do país», independentemente do vínculo, e uma carreira com uma única categoria, frisou.
Os sindicatos consideram ainda «inadmissível» que o Governo não apresente uma grelha salarial e que, ao apresentá-la, não enquadre os enfermeiros nos salários de técnico superior administrativo.
Para os sindicatos, o Governo não pretende rever a carreira de enfermagem antes das eleições legislativas.
«Isso é intelectualmente desonesto porque o Governo tem dado alguns passos em função da pressão que temos exercido e desde 29 de Dezembro adiou três reuniões e três entregas de contrapropostas«, sublinhou o sindicalista.
De acordo com José Carlos Martins, o Ministério da Saúde tinha-se »comprometido« a entregar no princípio desta semana a sua contraproposta e a marcar uma reunião.
Como isso não aconteceu, os sindicatos decidiram avançar com este plano de lutas que irá «perturbar o funcionamento dos hospitais e centros de saúde», acrescentou.
Como isso não aconteceu, os sindicatos decidiram avançar com este plano de lutas que irá «perturbar o funcionamento dos hospitais e centros de saúde», acrescentou.
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