O Ministério da Saúde quer médicos e enfermeiros avaliados pelo desempenho, como acontece com os professores e outros funcionários públicos. Uma medida polémica à qual se junta o desacordo com a tabela remuneratória. As medidas erão negociadas nos dias 3 e 5 de Março com os sindicatos dos médicos e enfermeiros, respectivamente.
A proposta de carreira apresentada aos profissionais de saúde determina que a avaliação do desempenho se rege pela Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, aplicada ao regime geral da Administração Pública.
Dirigentes sindicais dos médicos lembram que não estão contra a avaliação e são já avaliados através de concursos públicos rigorosos. A alteração do horário de trabalho é considerada "insultuosa". A greve pode ser uma possibilidade para contestar a proposta do Governo.
Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, diz ao CM que estes profissionais também já são avaliados. "É feita de acordo com objectivos traçados. A proposta não diferencia o mérito e a criação de quotas serve de entrave à progressão das carreiras."
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, os médicos vão ser avaliados através de um processo que levará em conta as "características específicas" da profissão.
DETALHES
40 HORAS E NÃO 35
As actuais três carreiras médicas passam a uma e estabelece-se duas categorias. O horário de trabalho passa das 35 para 40 horas semanais.
CARREIRA ÚNICA
A carreira dos enfermeiros passa a ser única, com duas categorias, em vez de cinco, enfermeiro e enfermeiro principal.
MAIS URGÊNCIAS
Os médicos ficam dispensados de fazer urgência nocturna a partir dos 55 anos – e não 50 – e qualquer urgência aos 60 anos – hoje é aos 55 anos. (correio da manhã)
A proposta de carreira apresentada aos profissionais de saúde determina que a avaliação do desempenho se rege pela Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, aplicada ao regime geral da Administração Pública.
Dirigentes sindicais dos médicos lembram que não estão contra a avaliação e são já avaliados através de concursos públicos rigorosos. A alteração do horário de trabalho é considerada "insultuosa". A greve pode ser uma possibilidade para contestar a proposta do Governo.
Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, diz ao CM que estes profissionais também já são avaliados. "É feita de acordo com objectivos traçados. A proposta não diferencia o mérito e a criação de quotas serve de entrave à progressão das carreiras."
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, os médicos vão ser avaliados através de um processo que levará em conta as "características específicas" da profissão.
DETALHES
40 HORAS E NÃO 35
As actuais três carreiras médicas passam a uma e estabelece-se duas categorias. O horário de trabalho passa das 35 para 40 horas semanais.
CARREIRA ÚNICA
A carreira dos enfermeiros passa a ser única, com duas categorias, em vez de cinco, enfermeiro e enfermeiro principal.
MAIS URGÊNCIAS
Os médicos ficam dispensados de fazer urgência nocturna a partir dos 55 anos – e não 50 – e qualquer urgência aos 60 anos – hoje é aos 55 anos. (correio da manhã)