sexta-feira, 1 de maio de 2009

Gripe suína provoca corrida às farmácias


As farmácias e os armazenistas aumentaram os pedidos de fornecimento dos antivirais Relenza e Tamiflu aos dois laboratórios que os produzem, GlaxoSmithKline e Roche. O pedido de reforço do stock deve-se ao aumento da procura dos medicamentos pelos portugueses nas farmácias.
Fonte da Glaxo confirmou ao CM o aumento da procura do antiviral Relenza pelos farmacêuticos e grossistas. "Durante o dia de hoje [ontem] fomos contactados por várias farmácias e armazenistas que, pressionados pelos utentes, querem aumentar o fornecimento. Ainda temos capacidade para fornecer o medicamento." A Glaxo fez um investimento para aumentar a produção do Relenza e de uma vacina pré-pandémica e pandémica, na ordem dos 1,7 mil milhões de euros, após a ameaça de uma eventual epidemia do vírus da gripe aviária. "A nossa capacidade de produção do medicamento está no máximo", garantiu.
Fonte da Roche afirmou ao CM que o laboratório tem capacidade de resposta para fornecer farmácias e hospitais. "Produzimos 400 milhões de tratamentos por ano e neste momento temos pedidos 225 milhões de tratamentos. Ainda temos folga para produzir mais." Os dois antivirais são vendidos sob receita médica e não têm comparticipação do Estado. O Relenza, que é um pó para inalar, custa 19,70 euros e o Tamiflu, em comprimidos, custa 25,17 euros.
Antes de viajar, os portugueses previnem--se com os antivirais. É o caso de João Cabral, algarvio, 49 anos, que embarcou segunda-feira de manhã para o México com Tamiflu e Paracetamol na bagagem: "Não tenho receio da gripe, quero divertir-me e conhecer o México. Trouxe os medicamentos por prevenção, nada mais." Correio da Manhã

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