domingo, 2 de agosto de 2009

Estudo: 50% dos que têm apneia pode sofrer hipertensão


Um estudo realizado pela Escola Paulista de Medicina indicou que a apneia do sono contribui para desenvolver nos doentes a hipertensão. Cerca de metade dos que sofrem da apneia pode vir a padecer daquele mal.
A pesquisa, que integrou 1042 residentes em São Paulo, apontou que o cenário clínico que caracteriza a doença da apneia do sono provoca a activação do sistema que causa a hipertensão.
Pelo menos 50% dos portadores de apneia do sono sofrem de hipertensão, apontou Robson Santos, coordenador do Laboratório de Hipertensão da UFMG. «Quem sofre de apneia tem um grande stress durante todo o período do sono e não consegue oxigenar bem os tecidos do organismo», disse.
«O corpo entende que está a viver uma situação de perigo, e uma série de sistemas hormonais são accionados», disse o investigador, acrescentando que a interrupção da respiração leva a uma queda na oxigenação, ao aumento do gás carbónico e ao curto despertar do sono (para retomar a respiração).

Todos estes factores reunidos contribuem para a activação do sistema simpático, que causa hipertensão, o que tem consequências gravíssimas e pode conduzir o doente com apneia a um enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou a um caso de insuficiência renal, que pode levar à hemodiálise.
A professora Sônia Togeiro, investigadora do Instituto do Sono de São Paulo, no Brasil, afirmou que, dos doentes que apresentaram caso confirmado de apneia do sono, 21,2% sofria de apneia leve e 16,7 apresentava graus moderados e intensos.
A pesquisa será apresentada pela primeira vez durante o 17º encontro anual da sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), em Agosto, em Belo Horizonte, avança o UOL.

pesquisa, que integrou 1042 residentes em São Paulo, apontou que o cenário clínico que caracteriza a doença da apneia do sono provoca a activação do sistema que causa a hipertensão.
Pelo menos 50% dos portadores de apneia do sono sofrem de hipertensão, apontou Robson Santos, coordenador do Laboratório de Hipertensão da UFMG. «Quem sofre de apneia tem um grande stress durante todo o período do sono e não consegue oxigenar bem os tecidos do organismo», disse.
«O corpo entende que está a viver uma situação de perigo, e uma série de sistemas hormonais são accionados», disse o investigador, acrescentando que a interrupção da respiração leva a uma queda na oxigenação, ao aumento do gás carbónico e ao curto despertar do sono (para retomar a respiração).

Todos estes factores reunidos contribuem para a activação do sistema simpático, que causa hipertensão, o que tem consequências gravíssimas e pode conduzir o doente com apneia a um enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou a um caso de insuficiência renal, que pode levar à hemodiálise.
A professora Sônia Togeiro, investigadora do Instituto do Sono de São Paulo, no Brasil, afirmou que, dos doentes que apresentaram caso confirmado de apneia do sono, 21,2% sofria de apneia leve e 16,7 apresentava graus moderados e intensos.
A pesquisa será apresentada pela primeira vez durante o 17º encontro anual da sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), em Agosto, em Belo Horizonte, avança o UOL.


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