quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ministério da Saúde aponta erros ao relatório do Tribunal de Contas

O Ministério da Saúde admitiu, esta terça-feira, que a base de dados dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) está desactualizada, mas considerou que o Tribunal de Contas tinha a obrigação de reparar nisso antes de concluir que em dois anos e meio aumentou o número de portugueses sem médico de família.
O Tribunal de Contas divulgou, na segunda-feira, um relatório, segundo o qual o número de pessoas sem médico cresceu 27 por cento entre Junho de 2006 e Dezembro de 2008. No documento, a instituição recomendou um maior esforço para resolver o problema da falta de médicos de família.
O Ministério tutelado por Ana Jorge contestou as conclusões do relatório, mas admitiu que os dados fornecidos pelas administrações regionais de Saúde estavam desactualizados.
«A falha está na base de dados dos utentes que não permite com absoluto rigor conhecer qual é o número de utentes», disse o secretário de Estado Adjunto da Saúde.
No entanto, Manuel Pizarro defendeu que o Tribunal de Contas tinha a obrigação de ter reparado que a soma do número de utentes era superior à própria população portuguesa.
Contactado pela TSF, o Tribunal de Contas limitou-se a dizer que o Ministério da Saúde não exerceu o direito de resposta quando lhe foram remetidas as conclusões do relatório. TSF

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