quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Tutela: é «extemporâneo» falar em fecho hospitais em Lisboa


O Ministério da Saúde diz que é «extemporâneo» falar no encerramento de três hospitais em Lisboa por não haver uma decisão, ao contrário do que tinha afirmado esta manhã à agência Lusa o presidente da ARS de Lisboa.
A Saúde afirma em comunicado que não está prevista, "a médio prazo", qualquer alteração no funcionamento dos hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier, considerando "extemporâneo" falar de qualquer encerramento.
Contactado esta manhã pela agência Lusa, o presidente do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, que junta estes três hospitais, afirmou que foi o Governo que pediu que fosse constituído um grupo de trabalho para que se começasse a procurar, em colaboração com as autarquias da capital e de Oeiras, o terreno de nove hectares adequado para a construção do futuro Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. "Penso que haverá disponibilidade, da parte das autarquias, para se encontrar uma solução", acrescentou Pedro Abecassis, frisando "ser ainda muito cedo" para se falar em terrenos específicos, mas mostrando-se esperançado de que, dentro de oito anos, a nova unidade pudesse "estar a funcionar".

Pedro Abecassis confirmou que já iniciou "contactos informais" com Lisboa e Oeiras para encontrar um terreno com nove hectares, onde possam ser agregados os três hospitais que existem actualmente e que se "encontram muito degradados".
"Os três hospitais, mais o serviço de saúde mental que está localizado na Ajuda, estão muito degradados, havendo dificuldade em tratar os doentes, que têm as urgências num sítio, mas que depois são transferidos para receberem cuidados específicos noutro local", explicou.
No entanto a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo refere em comunicado que não está previsto, a médio prazo, qualquer alteração no funcionamento dos hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier. "É, por isso, extemporâneo falar de qualquer encerramento", salienta.

O comunicado admite no entanto que existem "problemas de funcionalidade e articulação detectados no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental", mas acrescenta que "não há qualquer decisão tomada sobre a eventual construção de novo hospital na zona Ocidental de Lisboa".
"Neste momento a ARS e o CHLO apenas estão mandatados para diligenciar os procedimentos para os estudos necessários", justifica o Executivo.
No que respeita a Lisboa Ocidental, a ARS afirma ainda que "há urgência na procura de uma solução que permita substituir o departamento de Saúde Mental situado na Calçada da Tapada da Ajuda, que está em adiantado estado de degradação e no limite da sua utilização".

Nesse sentido a ARS e o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) "desenvolvem esforços para encontrar uma localização e terreno adequados para a construção de um novo edifício para a Saúde Mental", sublinhando que é "considerado como um factor relevante de decisão a capacidade de expansão de forma a acomodar outros serviços".
Questionado pela Lusa sobre quais os serviços que justificam o tamanho do terreno de nove hectares (equivalente a nove campos de futebol), o Ministério da Saúde não esclareceu.
No que diz respeito ao planeamento a longo prazo justifica-se que a cada momento sejam realizados estudos fundamentados sobre as necessidades em termos de cuidados de saúde da comunidade abrangida e dos recursos físicos e humanos adequados a esse fim, conclui o Esclarecimento da ARS de Lisboa.

O comunicado admite no entanto que existem "problemas de funcionalidade e articulação detectados no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental", mas acrescenta que "não há qualquer decisão tomada sobre a eventual construção de novo hospital na zona Ocidental de Lisboa".
"Neste momento a ARS e o CHLO apenas estão mandatados para diligenciar os procedimentos para os estudos necessários", justifica o Executivo.
No que respeita a Lisboa Ocidental, a ARS afirma ainda que "há urgência na procura de uma solução que permita substituir o departamento de Saúde Mental situado na Calçada da Tapada da Ajuda, que está em adiantado estado de degradação e no limite da sua utilização".

Nesse sentido a ARS e o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) "desenvolvem esforços para encontrar uma localização e terreno adequados para a construção de um novo edifício para a Saúde Mental", sublinhando que é "considerado como um factor relevante de decisão a capacidade de expansão de forma a acomodar outros serviços".
Questionado pela Lusa sobre quais os serviços que justificam o tamanho do terreno de nove hectares (equivalente a nove campos de futebol), o Ministério da Saúde não esclareceu.
No que diz respeito ao planeamento a longo prazo justifica-se que a cada momento sejam realizados estudos fundamentados sobre as necessidades em termos de cuidados de saúde da comunidade abrangida e dos recursos físicos e humanos adequados a esse fim, conclui o Esclarecimento da ARS de Lisboa. Lusa


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