O ponto de partida para o INEM enviar os meios necessários para assistir as vítimas dos acidentes na A25 foi saber que estavam 50 veículos batidos em cadeia, alguns a arder, disse uma delegada regional da entidade.
Regina Pimentel, delegada regional do Centro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que coordenou os meios da delegação e a sua mobilização para o local, explicou que, a partir do momento que soube que eram 50 veículos, desencadeou os meios da delegação. «Saiu imediatamente a viatura de intervenção em catástrofe, que tem o posto médico avançado, duas viaturas médicas de emergência e reanimação, a viatura da psicóloga e duas ambulâncias, porque sabíamos que seria fácil as corporações de bombeiros se deslocarem para o local» com as suas ambulâncias, adiantou.
As condições climáticas foram – refere a delegada regional do INEM – «a grande dificuldade», porque os cinco helicópteros do instituto estiveram disponíveis para se deslocarem ao local do acidente, mas «não houve nunca condições para aterrar».
Quanto às lições a tirar da situação, que foi o maior acidente de estrada a que o INEM teve de responder, Regina Pimentel admite que «é preciso agilizar alguns processos», mas garante que «são coisas que se resolvem muito bem internamente».
«[Devíamos] aumentar um bocadinho o stock de fármacos para ficar [na delegação], porque nós [segunda-feira] levámos tudo ou quase tudo e, se houvesse necessidade de alguma coisa mais, teríamos de recorrer aos hospitais», exemplifica.
No local, estiveram cerca de 30 médicos e 50 enfermeiros a prestar auxílio às vítimas dos acidentes na A25. O pessoal do INEM foi mobilizado através de SMS, o que permitiu que «muitos se deslocassem pelos seus próprios meios para o local».
«Mandou-se SMS para os médicos e os enfermeiros da viatura de emergência e reanimação do hospital de Aveiro, que se deslocaram para o local do acidente. Nós conseguimos ter rapidamente 18 médicos no local e à volta de 30 enfermeiros logo numa primeira abordagem e depois houve imensos profissionais que se deslocaram de modo próprio», garantiu a responsável. Para Regina Pimentel, «foi uma mobilização fácil, porque as pessoas, mal receberam o SMS, responderam logo e mostraram-se disponíveis para se deslocar de imediato».
No entanto, «nada é previsível num acidente como este», apesar da «aposta do INEM na formação de todos os profissionais em todos os níveis nos cursos de abordagem de situações de exceção». A responsável do INEM sublinha que «falhas há sempre, mas, dentro da gravidade do acidente, [a situação] foi bem coordenada no local e nenhum doente saiu sem ser triado e rotulado», em função da gravidade dos seus ferimentos.
Regina Pimentel considera que a coordenação das operações «não foi difícil, porque havia meios humanos para o fazer», mas salvaguarda que essa «é sempre a tarefa que exige maior atenção e maior capacidade de decisão», uma vez que «tudo tem de ser feito com serenidade, mas com celeridade ao mesmo tempo». A delegada regional refere ainda a necessidade de «não entupir a urgência de um hospital só» com as vítimas dos sinistros, pelo que os doentes foram encaminhados para vários hospitais: Aveiro, Viseu, Coimbra (Centro Hospitalar e Hospitais da Universidade), Santa Maria da Feira e Lisboa (Hospital de Santa Maria), que recebeu um queimado.
Os acidentes na A25 ocorreram cerca das 16:00 horas de segunda-feira, junto ao nó de Talhadas, em Sever do Vouga, um em cada sentido, envolvendo mais de meia centena de veículos e provocando 72 feridos. Até ao momento, o Instituto Nacional de Medicina Legal comunicou ter recebido cinco vítimas mortais, informação confirmada pelo Ministério da Saúde. Lusa
Regina Pimentel, delegada regional do Centro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que coordenou os meios da delegação e a sua mobilização para o local, explicou que, a partir do momento que soube que eram 50 veículos, desencadeou os meios da delegação. «Saiu imediatamente a viatura de intervenção em catástrofe, que tem o posto médico avançado, duas viaturas médicas de emergência e reanimação, a viatura da psicóloga e duas ambulâncias, porque sabíamos que seria fácil as corporações de bombeiros se deslocarem para o local» com as suas ambulâncias, adiantou.
As condições climáticas foram – refere a delegada regional do INEM – «a grande dificuldade», porque os cinco helicópteros do instituto estiveram disponíveis para se deslocarem ao local do acidente, mas «não houve nunca condições para aterrar».
Quanto às lições a tirar da situação, que foi o maior acidente de estrada a que o INEM teve de responder, Regina Pimentel admite que «é preciso agilizar alguns processos», mas garante que «são coisas que se resolvem muito bem internamente».
«[Devíamos] aumentar um bocadinho o stock de fármacos para ficar [na delegação], porque nós [segunda-feira] levámos tudo ou quase tudo e, se houvesse necessidade de alguma coisa mais, teríamos de recorrer aos hospitais», exemplifica.
No local, estiveram cerca de 30 médicos e 50 enfermeiros a prestar auxílio às vítimas dos acidentes na A25. O pessoal do INEM foi mobilizado através de SMS, o que permitiu que «muitos se deslocassem pelos seus próprios meios para o local».
«Mandou-se SMS para os médicos e os enfermeiros da viatura de emergência e reanimação do hospital de Aveiro, que se deslocaram para o local do acidente. Nós conseguimos ter rapidamente 18 médicos no local e à volta de 30 enfermeiros logo numa primeira abordagem e depois houve imensos profissionais que se deslocaram de modo próprio», garantiu a responsável. Para Regina Pimentel, «foi uma mobilização fácil, porque as pessoas, mal receberam o SMS, responderam logo e mostraram-se disponíveis para se deslocar de imediato».
No entanto, «nada é previsível num acidente como este», apesar da «aposta do INEM na formação de todos os profissionais em todos os níveis nos cursos de abordagem de situações de exceção». A responsável do INEM sublinha que «falhas há sempre, mas, dentro da gravidade do acidente, [a situação] foi bem coordenada no local e nenhum doente saiu sem ser triado e rotulado», em função da gravidade dos seus ferimentos.
Regina Pimentel considera que a coordenação das operações «não foi difícil, porque havia meios humanos para o fazer», mas salvaguarda que essa «é sempre a tarefa que exige maior atenção e maior capacidade de decisão», uma vez que «tudo tem de ser feito com serenidade, mas com celeridade ao mesmo tempo». A delegada regional refere ainda a necessidade de «não entupir a urgência de um hospital só» com as vítimas dos sinistros, pelo que os doentes foram encaminhados para vários hospitais: Aveiro, Viseu, Coimbra (Centro Hospitalar e Hospitais da Universidade), Santa Maria da Feira e Lisboa (Hospital de Santa Maria), que recebeu um queimado.
Os acidentes na A25 ocorreram cerca das 16:00 horas de segunda-feira, junto ao nó de Talhadas, em Sever do Vouga, um em cada sentido, envolvendo mais de meia centena de veículos e provocando 72 feridos. Até ao momento, o Instituto Nacional de Medicina Legal comunicou ter recebido cinco vítimas mortais, informação confirmada pelo Ministério da Saúde. Lusa
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