sábado, 18 de setembro de 2010

Ana Jorge quer prescrição «muito rigorosa» de medicamentos


A ministra da Saúde, Ana Jorge, defendeu hoje que a prescrição de medicamentos e meios complementares de diagnóstico «deve ser muito rigorosa», contribuindo para uma maior eficiência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Ana Jorge falava esta tarde nos Paços do Concelho da Lousã, numa receção que antecedeu a cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo Centro de Saúde desta vila do distrito de Coimbra.
«Temos que ter a garantia de que nos medicamentos e nos meios complementares de diagnóstico temos uma prescrição médica muito rigorosa», disse.A ministra da Saúde salientou a importância de introduzir “medidas de eficiência no sistema”.
“Se todos contribuírem, estamos seguramente a fortalecer o Serviço Nacional de Saúde”, adiantou, vincando a necessidade de envolver neste objectivo, por um lado, o Estado e os médicos, mas também os cidadãos que recorrem ao SNS.
Na sua opinião, importa “moralizar” e promover “o uso racional do medicamento”, evitando desperdícios.
“Se houver um uso criterioso, vamos fazer economias de facto importantes”, acentuou.

Em resposta a um pedido do PSD nesse sentido, a ministra da Saúde disponibilizou-se para ir à Assembleia da República explicar estas e outras medidas de racionalização do SNS.
“Estou sempre disponível para ir ao Parlamento explicar”, disse aos jornalistas.
O futuro Centro de Saúde da Lousã vai ser construído a norte da vila, na zona da Sarnadinha, freguesia de Vilarinho, num terreno cedido pela Câmara Municipal.
O presidente da autarquia, Fernando Carvalho (PS), disse que se trata de “um equipamento ansiado ao longo dos anos”, recordando que o processo para a sua construção começou em 2002.
“É um investimento fundamental” para um concelho cujo crescimento demográfico nesta década deverá rondar os 20 por cento, segundo o autarca do PS.
Adjudicada à firma Costa e Carvalho pelo montante de 2 143 222 euros, a empreitada de construção tem um prazo de 18 meses.

O projecto foi aprovado pelo valor global de 2 297 400 euros, sendo co-financiado pelo programa Mais Centro do Quadro Nacional de Referência Estratégico (QREN).

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