sábado, 4 de setembro de 2010


A ministra da Saúde entende que o decreto-lei sobre as farmácias que funcionam 24 horas por dia vai «evitar situações confusas» e é a resposta «às necessidades do cidadão».


A ministra da Saúde considera que a aprovação do decreto-lei que regula o funcionamento das farmácias 24 horas por dia, aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, será benéfico para «clarificar as situações».
«Vai evitar situações confusas de interpretação daquilo que é a legislação», acrescentou Ana Jorge, numa referência a uma farmácia de Lisboa que foi impedida pela Autoridade do Medicamento de funcionar 24 horas por dia.
Apesar de clarificar este tipo de situações, a titular da pasta da Saúde assegurou que a ideia do legislador não foi mediar conflitos entre as farmácias, pois esse «não é problema do Ministério da Saúde».
«Gostiaria muito que esta questão fosse entendida como uma resposta às necessidades do cidadão e que os parceiros que têm uma responsabilidade social muito grande, porque têm um serviço público de interesse, possam saber entender-se», explicou.
Ana Jorge lembrou que o importante é «garantir que existe sempre uma farmácia aberta numa determinada área geográfica em função do número de habitantes».
A ministra adiantou ainda que o «regime de turnos tem de se manter» e que só este é que vai poder cobrar taxas adicionais, ao contrário das farmácias que trabalham 24 horas por dia que não vão poder cobrar taxas pelo serviço nocturno.

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