terça-feira, 21 de abril de 2009

Espanhol convidado para dirigir Centro de Procriação Medicamente Assistida


O director da Maternidade Alfredo da Costa convidou um médico espanhol para assumir a direcção do Centro de Procriação Medicamente Assistida. Jorge Branco disse que não há ninguém a nível nacional disponível para este lugar.


O director da Maternidade Alfredo da Costa confirmou que convidou um médico espanhol para assumir a direcção do Centro de Procriação Medicamente Assistida, cujas instalações foram inauguradas esta segunda-feira pela ministra da Saúde.
Aos jornalistas, Jorge Branco explicou que este clínico de Valência esteve nas instalações deste centro na sexta-feira, devendo o médico dar uma resposta sobre este convite ainda esta semana.
O director desta maternidade justificou o convite pelo facto de «a nível nacional não haver mais ninguém liberto de trabalho para poder vir para esta unidade».
«Portanto, não tive outra alternativa senão recorrer ao estrangeiro», resumiu o director da Maternidade Alfredo da Costa.
Na visita que fez, a ministra da Saúde aproveitou para se congratular com estas instalações e disse que a falta de médicos que impede este centro de funcionar a cem por cento não é um problema.
«Os serviços quando estão prontos devem abrir mesmo que não tenham todos os seus recursos em funcionamento. Obviamente que, à medida da sua existência, os recursos humanos vão sendo encontrados», explicou Ana Jorge.
A ministra adiantou ainda que os casais inférteis que não tiveram resposta aos seus problemas no sistema público poderão vir a ser atendidos no privado.
«Estes poderão ir às suas listas de espera. Se os casais quiserem há neste momento quatro serviços privados no país reconhecidos e que aceitaram fazer este processo de contratualização», sublinhou.
Em Portugal, existem 2800 casais inférteis em lista de espera no Serviço Nacional de Saúde, 800 dos quais na região de Lisboa.

2 comentários:

Anónimo disse...

Colega,levanto as seguintes questões. Se neste momento os casais podem ir ao sector privado e há profissionais disponiveis no mesmo, porque é que no centro de procriaçao medicamente assistida (sector publico) os casais têm de aguardar pelo médico espanhol? Andamos a cuidar pessoas ou sistemas de saude? Onde está a equidade no acesso aos serviços de saúde?

Anónimo disse...

realmente é verdade, a preocupação em encontrar um médico com reputação é superior ao de tratar os casais que realmente precisam. há um inversão de papeis que nao se compreende. Aguardamos que o nome responsável traga mais valias para este serviço.
Cumprimentos
Shadownight