quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Respiração boca a boca prejudica sobrevivência do paciente


Anteriormente reconhecida como uma parte importante da reanimação cardiopulmonar, a respiração boca a boca prejudica as hipóteses de sobrevivência de pessoas com paragem cardíaca.
Estudos apontaram para uma taxa de sobrevivência «três vezes superior» em pessoas submetida apenas às compressões no peito (até à chegada de socorro), segundo a Folha Online.
Desta forma, a International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), («Aliança Internacional dos Comités de Reanimação», em tradução livre), que reúne as principais associações de cardiologia, vai mudar em 2010 as directrizes para procedimentos de emergência em paragem cardíaca.
Os leigos que acompanharem pessoas com paragem cardíaca passarão a ter instruções para aplicar somente as massagens no peito.
O cardiologista Sérgio Timerman, do Instituto do Coração (InCor) no Brasil, refere que «quando coração pára, o importante é manter o fluxo sanguíneo com a compressão». «A respiração boca a boca é uma das causas que levam a diminuição do fluxo», explica. LUSA

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