segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Bastonária exige uma mudança de política ao Ministério


A Ordem dos Enfermeiros não aceita o fim dos contratos de cerca de 30 profissionais de saúde, que trabalham para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Contactada pela TSF, a bastónária dos enfermeiros exigiu um mudança de política por parte do Ministério da Saúde.


Dezenas de colaboradores do INEM terminam contratos em menos de um mês, como confirmou à TSF o porta-voz do Instituto Nacional de Emergência Médica, que esclareceu que se trata de profissionais médicos, principalmente enfermeiros, ao abrigo do programa de mobilidade.
Contudo, a Ordem dos Enfermeiros mostra-se preocupada com esta situação, e em declarações à TSF, a bastonária Maria Augusta de Sousa lamentou a instabilidade laboral que pode pôr em causa o funcionamento do INEM.
«Não faz qualquer sentido que este corpo de pessoas que não tenha efectivamente uma garantia da continuidade do seu trabalho. A questão que se coloca é que estas medidas que são tomadas conduzem a uma eventual condição que pode pôr em causa o funcionamento normal do INEM», sublinhou.
A bastonária disse ainda à TSF que vai ter uma reunião com a ministra da Saúde, Ana Jorge, no próximo dia 25 deste mês, para a sensibilizar para este problema.
«É preciso ter presente que não se garante a qualidade dos cuidados por substituição de enfermeiros que não têm competência e experiência de intervenção nesta área», destacou.
Em risco, alertou a bastonária Maria Augusta de Sousa, está a qualidade da prestação de cuidados de saúde do INEM. TSF

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