
Uma em cada seis embalagens de medicamentos vendidos em Portugal já é de genéricos, afirmou terça-feira à noite, no Porto, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde à margem de um debate sobre «Política do medicamento».
Manuel Pizarro acrescentou que «há seis meses era apenas uma em cada sete embalagens», concluindo assim que a evolução registada mostra que «os portugueses, confiam cada vez mais nos genéricos».
«A quota dos genéricos em termos de embalagens está em 17,4 por cento e em valor encontra-se nos 18,6 por cento» dos medicamentos vendidos em Portugal.Mas nem tudo corre bem neste domínio, segundo Vasco Maria, presidente do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), que também participou no debate, organizado pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos. Vasco Maria condenou a proliferação de «medicamentos genéricos à volta da mesma substância activa», tendo dado como exemplo a sinvastatina, utilizada para combater problemas cardiovasculares e da qual existem várias cópias à venda. «Estranho que a tutela ainda não tenha feito nada» sobre esta questão, realçou Vasco Maria, numa altura em que Manuel Pizarro já não se encontrava na sala.
Manuel Pizarro acrescentou que «há seis meses era apenas uma em cada sete embalagens», concluindo assim que a evolução registada mostra que «os portugueses, confiam cada vez mais nos genéricos».
«A quota dos genéricos em termos de embalagens está em 17,4 por cento e em valor encontra-se nos 18,6 por cento» dos medicamentos vendidos em Portugal.Mas nem tudo corre bem neste domínio, segundo Vasco Maria, presidente do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), que também participou no debate, organizado pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos. Vasco Maria condenou a proliferação de «medicamentos genéricos à volta da mesma substância activa», tendo dado como exemplo a sinvastatina, utilizada para combater problemas cardiovasculares e da qual existem várias cópias à venda. «Estranho que a tutela ainda não tenha feito nada» sobre esta questão, realçou Vasco Maria, numa altura em que Manuel Pizarro já não se encontrava na sala.
À margem deste debate, o governante falou ainda sobre as despesas com medicamentos, desmentindo que haja descontrolo. «A despesa com medicamentos cresceu 1,6 por cento acima daquilo que tínhamos previsto», disse Pizarro, explicando que a explicação para este facto reside na decisão do anterior governo de proporcionar «genéricos gratuitos para todos os pensionistas com mais de 65 anos que ganham menos do que o salário mínimo nacional».
«Isto abrange 900.000 portugueses e contribuiu, seguramente muito, para o crescimento do mercado dos genéricos e também para que gastássemos um pouco mais do que o que tínhamos previsto», acrescentou. O governante garantiu que o Governo tem a «despesa sob controlo».
«Isto abrange 900.000 portugueses e contribuiu, seguramente muito, para o crescimento do mercado dos genéricos e também para que gastássemos um pouco mais do que o que tínhamos previsto», acrescentou. O governante garantiu que o Governo tem a «despesa sob controlo».
Ainda sobre a política de saúde, Manuel Pizarro realçou que «a ambição do Ministério da Saúde é que em cada hospital, onde existe uma urgência a funcionar 24 horas por dia, exista também uma farmácia» de venda ao público. «Estão abertas cinco e nos próximos dois, três anos vão abrir mais», indicou. Lusa
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