segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ainda nenhuma farmácia aderiu à venda de medicamentos unidose


Apesar de já regulamentada pelo Governo, ainda nenhuma farmácia aderiu até ao momento à venda de medicamentos em unidose, com o CDS-PP, partido que mais lutou pela implementação da medida, a acusar o Executivo de ter falhado na regulamentação desta lei e de não ter criado «mecanismos apelativos e justos».

Numa altura em que se cumpre seis meses após a entrada em vigor da nova lei sobre a venda de medicamentos em unidose, a deputada do CDS-PP Teresa Caieiro salientou, em declarações à TSF, que, «quando o Governo socialista ao fim de quatro anos de insistência do CDS e após inúmeras promessas finalmente regulamenta a dispensa de medicamentos em unidose por parte das farmácias não o fez de modo a que existam mecanismos apelativos ou justos entre as responsabilidades que as farmácias têm de assumir e a vantagem que daí advém para os cidadãos».

Recordando que não defende que «deva haver benefícios específicos para as farmácias», a parlamentar também reconhece que estas também «não podem arcar com um peso ou ónus quando no fundo estão a proporcionar um mecanismo que vai poupar dinheiro ao Estado e aos cidadãos».

«Não basta estar-se a legislar se depois a sua eficácia é nula», concluiu Teresa Caeiro, num «recado» claramente dirigido ao Governo.

A TSF afirma ter contactado ainda a Associação Nacional de Farmácias (ANF), organismo que, no entanto, terá optado por não comentar o facto de nenhuma farmácia ter ainda aderido à venda de medicamentos unidose, uma vez que decorre ainda o período experimental de um ano na região de Lisboa e Vale do Tejo, e só em Agosto ter lugar as alterações de propôs na legislação, de forma a que as farmácias sejam compensadas. LUSA

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