A área de cancro do Centro de Investigação da Fundação Champalimaud que abrirá em Outubro de 2010 em Lisboa terá como missão principal aplicar os resultados da investigação aos doentes que ali serão também acompanhados.
O responsável pela área oncológica do Centro, Raghu Kalluri, explicou que parte do edifício será dedicada à prevenção e tratamento clínico.
«Inicialmente, o foco estará nas áreas do cancro da mama, do urológico, do reprodutivo, do pulmão e da pele», disse o cientista da Harvard Medical School, acrescentando que futuramente haverá expansão destas áreas. «A missão central é ter investigação com propensão para tratar os nossos doentes», resumiu. Segundo Kalluri, no centro, 50 por cento dos oncologistas serão médicos e a outra metade cientistas. Estes estarão concentrados na investigação básica, mas também na clínica.
Na clínica oncológica haverá especial atenção às metástases. A investigação será direccionada para decifrar os mecanismos moleculares e a genética que lhe está associada, com foco no diagnóstico, prevenção e tratamento.
O responsável pela área oncológica do Centro, Raghu Kalluri, explicou que parte do edifício será dedicada à prevenção e tratamento clínico.
«Inicialmente, o foco estará nas áreas do cancro da mama, do urológico, do reprodutivo, do pulmão e da pele», disse o cientista da Harvard Medical School, acrescentando que futuramente haverá expansão destas áreas. «A missão central é ter investigação com propensão para tratar os nossos doentes», resumiu. Segundo Kalluri, no centro, 50 por cento dos oncologistas serão médicos e a outra metade cientistas. Estes estarão concentrados na investigação básica, mas também na clínica.
Na clínica oncológica haverá especial atenção às metástases. A investigação será direccionada para decifrar os mecanismos moleculares e a genética que lhe está associada, com foco no diagnóstico, prevenção e tratamento.
Prestigiados investigadores, como Kalluri (da Beth Israel Deaconess Medical Center e da Harvard Medical School), Lyden (da Cornell University Weill College of Medicine, Nova Iorque) e Kang (da Universidade de Princeton) terão laboratórios no centro. Estes locais inicialmente servirão para treino de novos cientistas e para ajudar a organizar novos laboratórios de estudo de metástases.
Sublinhando que a principal missão do centro é «cuidar do paciente, a investigação e o ensino», o responsável espera que as três áreas se combinem numa efectiva estratégia para tratamento dos pacientes. «Tratar os nossos pacientes com cancro irá reflectir compaixão, inovação e comunicação efectiva. Ensinar e investigar são complementares no nosso esforço de tratamento efectivo e esperamos começar este trabalho pouco depois da inauguração em Outubro de 2010», espera.
Sublinhando que a principal missão do centro é «cuidar do paciente, a investigação e o ensino», o responsável espera que as três áreas se combinem numa efectiva estratégia para tratamento dos pacientes. «Tratar os nossos pacientes com cancro irá reflectir compaixão, inovação e comunicação efectiva. Ensinar e investigar são complementares no nosso esforço de tratamento efectivo e esperamos começar este trabalho pouco depois da inauguração em Outubro de 2010», espera.
O novo centro vai abrir portas a 5 de Outubro do próximo ano, na zona ribeirinha de Pedrouços, Lisboa, e pretende ser um centro de excelência na área da investigação médica.
O fundador da Fundação Champalimaud, o empresário António Champalimaud, determinou no seu testamento os objectivos da instituição: apoiar a investigação de ponta nas Ciências Médicas, estimular descobertas que beneficiem as pessoas e apoiar a descoberta de novos padrões de conhecimento.
A presidente da Fundação Champalimaud diz que o «ponto crucial no avanço do conhecimento e domínio das doenças» é o contacto entre cientistas e clínicos, sendo esta a aposta do novo centro da instituição. A presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, explica que a actividade da instituição está «muito virada para traduzir conhecimento, conhecer mais o que não se conhece, mas sempre transferir esses conhecimentos que a ciência básica vai obtendo» para «melhor» prevenir e tratar doenças.
O fundador da Fundação Champalimaud, o empresário António Champalimaud, determinou no seu testamento os objectivos da instituição: apoiar a investigação de ponta nas Ciências Médicas, estimular descobertas que beneficiem as pessoas e apoiar a descoberta de novos padrões de conhecimento.
A presidente da Fundação Champalimaud diz que o «ponto crucial no avanço do conhecimento e domínio das doenças» é o contacto entre cientistas e clínicos, sendo esta a aposta do novo centro da instituição. A presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, explica que a actividade da instituição está «muito virada para traduzir conhecimento, conhecer mais o que não se conhece, mas sempre transferir esses conhecimentos que a ciência básica vai obtendo» para «melhor» prevenir e tratar doenças.
Leonor Beleza diz que através da sua experiência tem percebido que a «transferência de conhecimentos e o contacto entre cientistas e clínicos é um ponto crucial no avanço do conhecimento e domínio das doenças». Este é um modelo já usado no centro que a fundação tem na Índia e que Leonor Beleza quer repetir em Portugal.
«No mesmo local vão estar cientistas de áreas diferentes do conhecimento, com tipos de formação diferentes, e vão estar [também] clínicos a tratar pessoas», explicou. Os doentes também se aperceberão de que há laboratórios de investigação e, por outro lado, a partilha de um mesmo edifício permitirá aos cientistas verem os pacientes.
«Quem está mais dentro da Ciência Básica, certamente não quer que ninguém lhes conduza a investigação com certos objectivos. Mas eu gostaria que fossem mais sugestionáveis pela presença de doentes e pela necessidade de que os nossos conhecimentos se traduzam em melhorias», resume.
«No mesmo local vão estar cientistas de áreas diferentes do conhecimento, com tipos de formação diferentes, e vão estar [também] clínicos a tratar pessoas», explicou. Os doentes também se aperceberão de que há laboratórios de investigação e, por outro lado, a partilha de um mesmo edifício permitirá aos cientistas verem os pacientes.
«Quem está mais dentro da Ciência Básica, certamente não quer que ninguém lhes conduza a investigação com certos objectivos. Mas eu gostaria que fossem mais sugestionáveis pela presença de doentes e pela necessidade de que os nossos conhecimentos se traduzam em melhorias», resume.
Leonor Beleza, ex-ministra da Saúde, sublinhou a importância da procura de resultados por parte da investigação científica porque «certamente» seria essa a vontade do fundador da fundação, o empresário António Champalimaud. «Os resultados são muito isso: os conhecimentos serem usados para sermos mais capazes de dominar as doenças e de permitir às pessoas viver mais tempo mas, mais importante, viver melhor, sobretudo, a parte final das vidas», diz.
Daí a atenção à área das neurociências no centro, cujo «domínio hoje está longíssimo de estar garantido». Lusa
Daí a atenção à área das neurociências no centro, cujo «domínio hoje está longíssimo de estar garantido». Lusa
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