A ministra da Saúde garantiu hoje que os hospitais têm capacidade para fazer uma contabilização “séria” das mortes resultantes de acidentes de viação nos 30 dias seguintes ao sinistro.
A partir de sexta-feira, as pessoas que morrerem nos hospitais até 30 dias após sofrerem um acidente de viação passam a ser contabilizadas como mortos nas estradas.
“Os hospitais têm capacidade, até porque eles têm o registo. É só a forma de saber mobilizar os dados”, disse Ana Jorge, em Portimão, à margem da cerimónia da entrega de 13 viaturas para as equipas de Cuidados Continuados Integrados domiciliários do Algarve.
Posição contrária à da ministra da Saúde tem o presidente da Sociedade Portuguesa do Trauma que, em declarações à Agência Lusa, considerou que os hospitais não estão “minimamente preparados para uma contabilização séria” e defendeu a criação de um registo nacional do trauma.
Nelson Olim disse que esta nova forma de fazer a contabilização das vítimas mortais dos acidentes nas estradas, “há muito reivindicada, é boa”, mas considerou que "neste momento não existem as ferramentas necessárias para pôr o sistema a funcionar”.
A partir de sexta-feira, as pessoas que morrerem nos hospitais até 30 dias após sofrerem um acidente de viação passam a ser contabilizadas como mortos nas estradas.
“Os hospitais têm capacidade, até porque eles têm o registo. É só a forma de saber mobilizar os dados”, disse Ana Jorge, em Portimão, à margem da cerimónia da entrega de 13 viaturas para as equipas de Cuidados Continuados Integrados domiciliários do Algarve.
Posição contrária à da ministra da Saúde tem o presidente da Sociedade Portuguesa do Trauma que, em declarações à Agência Lusa, considerou que os hospitais não estão “minimamente preparados para uma contabilização séria” e defendeu a criação de um registo nacional do trauma.
Nelson Olim disse que esta nova forma de fazer a contabilização das vítimas mortais dos acidentes nas estradas, “há muito reivindicada, é boa”, mas considerou que "neste momento não existem as ferramentas necessárias para pôr o sistema a funcionar”.
Segundo aquele responsável, a contabilidade dos mortos até 30 dias após um acidente "é a mais correcta e a internacionalmente mais aceite", mas para ser calculada "obriga a que haja um registo nacional do trauma", base de dados que regista todos os passos dos doentes traumatizados que entram num hospital.
Para Ana Jorge, não são necessárias “grandes alterações naquilo que são os sistemas de informação existentes nos hospitais” portugueses e admitiu que “a rede de trauma, a ser estabelecida, tem mais a ver com a sobrevivência dos doentes do que propriamente com a contagem dos mortos”.
“Um registo não é para contar os mortos, obviamente. Será [antes um sistema] de facilitação de tratar os doentes ou pessoas que sofreram traumatismo devido aos acidentes de viação”, acrescentou. Lusa
Para Ana Jorge, não são necessárias “grandes alterações naquilo que são os sistemas de informação existentes nos hospitais” portugueses e admitiu que “a rede de trauma, a ser estabelecida, tem mais a ver com a sobrevivência dos doentes do que propriamente com a contagem dos mortos”.
“Um registo não é para contar os mortos, obviamente. Será [antes um sistema] de facilitação de tratar os doentes ou pessoas que sofreram traumatismo devido aos acidentes de viação”, acrescentou. Lusa
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