Os hospitais públicos portugueses vão realizar 2 500 cirurgias de tratamento da obesidade em 2010, para as quais os doentes vão esperar um máximo de nove meses, no âmbito de um programa lançado hoje pelo Ministério da Saúde.
O objectivo desta iniciativa é proporcionar aos doentes o acesso em «tempo adequado» à cirurgia com mais tempo de espera do país e reforçar o papel do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na resposta às necessidades de uma população de risco.
No final de 2008 havia 2 142 doentes inscritos para cirurgia, com uma mediana de tempo de espera de 15 meses, uma situação que não mudou significativamente em 2009.O Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade será aplicado em 19 hospitais públicos de todo o país, estando a ser preparada já a contratualização com algumas unidades de saúde privadas, depois de reconhecidas pela Direcção-Geral da Saúde, que darão resposta aos casos para os quais o SNS não tenha capacidade.
Durante a apresentação do programa, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, reforçou que "a ambição do SNS é dar resposta a pelo menos 75 por cento dos casos".
O objectivo desta iniciativa é proporcionar aos doentes o acesso em «tempo adequado» à cirurgia com mais tempo de espera do país e reforçar o papel do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na resposta às necessidades de uma população de risco.
No final de 2008 havia 2 142 doentes inscritos para cirurgia, com uma mediana de tempo de espera de 15 meses, uma situação que não mudou significativamente em 2009.O Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade será aplicado em 19 hospitais públicos de todo o país, estando a ser preparada já a contratualização com algumas unidades de saúde privadas, depois de reconhecidas pela Direcção-Geral da Saúde, que darão resposta aos casos para os quais o SNS não tenha capacidade.
Durante a apresentação do programa, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, reforçou que "a ambição do SNS é dar resposta a pelo menos 75 por cento dos casos".
O ministério da Saúde pretende reduzir para nove meses o prazo máximo de marcação de cirurgia e para dois meses o limite para o doente ter uma consulta pré-operatória de avaliação multidisciplinar.
No âmbito deste programa, serão realizadas em hospitais públicos no próximo ano mais mil cirurgias de tratamento de obesidade do que as 1 500 que se realizavam até aqui, especificou a ministra da Saúde, Ana Jorge.
O financiamento associado à primeira fase do programa de tratamento cirúrgico nos hospitais públicos será de 9,6 milhões de euros.
Manuel Pizarro adiantou que o custo das cirurgias, incluindo a avaliação pré-operatória, será de 3 377 euros no caso da banda gástrica e de 4 295 euros no caso do "bypass".
Este valor não inclui o acompanhamento pós-cirúrgico, previsto no programa, com uma duração de três anos e que inclui um mínimo de duas consultas anuais.
No âmbito deste programa, serão realizadas em hospitais públicos no próximo ano mais mil cirurgias de tratamento de obesidade do que as 1 500 que se realizavam até aqui, especificou a ministra da Saúde, Ana Jorge.
O financiamento associado à primeira fase do programa de tratamento cirúrgico nos hospitais públicos será de 9,6 milhões de euros.
Manuel Pizarro adiantou que o custo das cirurgias, incluindo a avaliação pré-operatória, será de 3 377 euros no caso da banda gástrica e de 4 295 euros no caso do "bypass".
Este valor não inclui o acompanhamento pós-cirúrgico, previsto no programa, com uma duração de três anos e que inclui um mínimo de duas consultas anuais.
Ana Jorge ressalvou, no entanto, que o problema da obesidade não se resolve só com cirurgia, mas sim com um programa de promoção de hábitos de vida saudáveis.
"A cirurgia intervém onde a prevenção não teve tempo de o fazer", afirmou, sublinhando que não cabe só aos nutricionistas este papel, mas sim a equipas multidisciplinares que devem acompanhar e prestar atenção aos hábitos alimentares desde a infância e até mesmo desde a gravidez das mães.
Questionada sobre a forma como os hospitais vão conseguir agora dar resposta a um problema para o qual demonstravam falta de capacidade, a ministra respondeu que esse problema não cabe ao SNS resolver.
"Foi feita a proposta aos hospitais. A forma como o aplicam é da responsabilidade dos próprios hospitais. Têm que encontrar a melhor forma de gerir com os recursos humanos e financeiros que têm", disse.
"A cirurgia intervém onde a prevenção não teve tempo de o fazer", afirmou, sublinhando que não cabe só aos nutricionistas este papel, mas sim a equipas multidisciplinares que devem acompanhar e prestar atenção aos hábitos alimentares desde a infância e até mesmo desde a gravidez das mães.
Questionada sobre a forma como os hospitais vão conseguir agora dar resposta a um problema para o qual demonstravam falta de capacidade, a ministra respondeu que esse problema não cabe ao SNS resolver.
"Foi feita a proposta aos hospitais. A forma como o aplicam é da responsabilidade dos próprios hospitais. Têm que encontrar a melhor forma de gerir com os recursos humanos e financeiros que têm", disse.
Em 2011, o programa de tratamento cirúrgico da obesidade será alvo de uma reavaliação e de reforço das medidas necessárias, referiram os governantes. Lusa
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