O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, classificou hoje de positivo o reforço de capital dos 15 hospitais públicos, embora sustente que não cria nem investimento nem valor.
«A utilização [desta verba] para despesas correntes não permanece e não se perpetua [nos hospitais], nem cria investimento e valor», criticou o dirigente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
O Governo reforçou em 70 milhões de euros o capital social de 15 hospitais públicos (EPE), para os ajudar a pagar parte das dívidas a fornecedores.
Os hospitais deverão chegar ao fim deste ano com uma dívida de cerca de mil milhões de euros, segundo refere a edição de hoje do jornal Diário Económico.
«Estes hospitais estão efectivamente com dificuldades de tesouraria, não têm capacidade financeira para pagar aos fornecedores, pelo que a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares vê com satisfação a adopção desta medida, mas alerta para o facto de se tratar de um reforço do capital estatutário», disse à agência Lusa o dirigente.
«A utilização [desta verba] para despesas correntes não permanece e não se perpetua [nos hospitais], nem cria investimento e valor», criticou o dirigente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
O Governo reforçou em 70 milhões de euros o capital social de 15 hospitais públicos (EPE), para os ajudar a pagar parte das dívidas a fornecedores.
Os hospitais deverão chegar ao fim deste ano com uma dívida de cerca de mil milhões de euros, segundo refere a edição de hoje do jornal Diário Económico.
«Estes hospitais estão efectivamente com dificuldades de tesouraria, não têm capacidade financeira para pagar aos fornecedores, pelo que a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares vê com satisfação a adopção desta medida, mas alerta para o facto de se tratar de um reforço do capital estatutário», disse à agência Lusa o dirigente.
Neste sentido, Pedro Lopes considera que o reforço [em 70 milhões de euros] do capital social dos 15 hospitais públicos não deveria destinar-se ao pagamento de despesas correntes, isto é, a fornecedores, mas sim para despesas de investimento.
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, garantiu em declarações à imprensa que o montante agora avançado já estava previsto no Orçamento para 2009 e que, embora seja reduzido, é um recurso «disponível» que o Governo não quer desperdiçar.
Por seu turno, Pedro Lopes disse à Lusa que a verba em questão «é pouco significativa e não resolve muito».
«São verbas para reforço do capital social estatutário e, por isso, deveriam em teoria servir para investir, nomeadamente, na melhoria da qualidade dos serviços, e não para pagar despesas correntes a fornecedores, como o Governo a fazer», conclui. Lusa
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, garantiu em declarações à imprensa que o montante agora avançado já estava previsto no Orçamento para 2009 e que, embora seja reduzido, é um recurso «disponível» que o Governo não quer desperdiçar.
Por seu turno, Pedro Lopes disse à Lusa que a verba em questão «é pouco significativa e não resolve muito».
«São verbas para reforço do capital social estatutário e, por isso, deveriam em teoria servir para investir, nomeadamente, na melhoria da qualidade dos serviços, e não para pagar despesas correntes a fornecedores, como o Governo a fazer», conclui. Lusa
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