Manuel Sobrinho Simões, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, criticou hoje os médicos portugueses por, sendo «bons solistas», não saberem trabalhar em «orquestra», e defendeu que os candidatos a Medicina devem ser, sempre que possível, entrevistados.
«Temos um problema que é termos bons solistas mas sermos maus a trabalhar em orquestra e isso tem a ver com as limitações históricas», disse o professor catedrático, durante a sessão inaugural do Curso de Medicina que decorreu hoje na Universidade do Algarve (UAlg).
Os «minifundiários» e as «pequenas invejas» que existem na área da Medicina são «defeitos culturais e não genéticos», referiu Sobrinho Simões, remetendo os problemas actuais para o monolitismo da Universidade de Coimbra, a existência de um cirurgião-mor, a recusa de estrangeirados, a exaltação da retórica, o Estado Novo e a Inquisição. Lusa
«Temos um problema que é termos bons solistas mas sermos maus a trabalhar em orquestra e isso tem a ver com as limitações históricas», disse o professor catedrático, durante a sessão inaugural do Curso de Medicina que decorreu hoje na Universidade do Algarve (UAlg).
Os «minifundiários» e as «pequenas invejas» que existem na área da Medicina são «defeitos culturais e não genéticos», referiu Sobrinho Simões, remetendo os problemas actuais para o monolitismo da Universidade de Coimbra, a existência de um cirurgião-mor, a recusa de estrangeirados, a exaltação da retórica, o Estado Novo e a Inquisição. Lusa
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