O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares considerou hoje «positiva» a junção de três dos mais degradados hospitais de Lisboa no mesmo espaço, mas alertou para a necessidade de a medida ser alvo de avaliação.
«Por princípio, a medida é positiva. Mas é bom que, mais tarde, se faça a avaliação dos resultados, que é uma coisa que não se faz muito em Portugal», frisou Pedro Lopes à Lusa.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares reagia, assim, à intenção do Governo de agregar os hospitais Egas Moniz, São Francisco Xavier e Santa Cruz (em Carnaxide) numa única Unidade Hospitalar, a ser construída em Lisboa ou em Oeiras.
Para o efeito, irão ser encetados contactos com as duas autarquias para se encontrar um terreno com nove hectares, o equivalente a nove estádios de futebol, para albergar a nova unidade que reúne os três hospitais, os quais serão, depois, extintos. «Tem sido feito um trabalho muito bom e extremamente necessário na requalificação do parque hospitalar», começou por dizer Pedro Lopes, acrescentando que as unidades hospitalares estavam, sobretudo nos grandes centros urbanos, «muito dispersas».
«Por princípio, a medida é positiva. Mas é bom que, mais tarde, se faça a avaliação dos resultados, que é uma coisa que não se faz muito em Portugal», frisou Pedro Lopes à Lusa.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares reagia, assim, à intenção do Governo de agregar os hospitais Egas Moniz, São Francisco Xavier e Santa Cruz (em Carnaxide) numa única Unidade Hospitalar, a ser construída em Lisboa ou em Oeiras.
Para o efeito, irão ser encetados contactos com as duas autarquias para se encontrar um terreno com nove hectares, o equivalente a nove estádios de futebol, para albergar a nova unidade que reúne os três hospitais, os quais serão, depois, extintos. «Tem sido feito um trabalho muito bom e extremamente necessário na requalificação do parque hospitalar», começou por dizer Pedro Lopes, acrescentando que as unidades hospitalares estavam, sobretudo nos grandes centros urbanos, «muito dispersas».
«Por princípio, a centralização traz ganhos, mas estamos numa área muito complicada», afirmou, recordando que no tempo em que Leonor Beleza era ministra da Saúde, a linha seguida era a da «autonomização» das unidades.
Questionado sobre a localização preferencial do futuro Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, que poderá ser em Lisboa ou Oeiras, Pedro Lopes respondeu: «A questão não tem de ser posta Lisboa - Oeiras. Eu acho é que tem de haver um estudo, que dê indicações no sentido de qual é o melhor espaço para albergar o Centro Hospitalar».
O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal, revelou à Lusa que o terreno está a ser procurado na zona ocidental de Lisboa não sendo de excluir, no entanto, que possa ficar em Oeiras, por exemplo.
Questionado sobre a localização preferencial do futuro Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, que poderá ser em Lisboa ou Oeiras, Pedro Lopes respondeu: «A questão não tem de ser posta Lisboa - Oeiras. Eu acho é que tem de haver um estudo, que dê indicações no sentido de qual é o melhor espaço para albergar o Centro Hospitalar».
O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal, revelou à Lusa que o terreno está a ser procurado na zona ocidental de Lisboa não sendo de excluir, no entanto, que possa ficar em Oeiras, por exemplo.
«Sendo a ideia servir a zona ocidental da Grande Lisboa, não haveria problema se o hospital ficasse no concelho de Oeiras, até porque o mais importante é que existam boas acessibilidades», sublinhou Rui Portugal.
A junção dos actuais hospitais Egas Moniz, Santa Cruz e São Francisco Xavier numa única Unidade Hospitalar segue uma tendência fomentada pelo ex-ministro da Saúde Correia de Campos, que criou o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (com os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente) e o Centro Hospitalar de Lisboa Central, que reúne sob a mesma gestão as unidades de Santa Marta, Capuchos, São José e Estefânia. Lusa
A junção dos actuais hospitais Egas Moniz, Santa Cruz e São Francisco Xavier numa única Unidade Hospitalar segue uma tendência fomentada pelo ex-ministro da Saúde Correia de Campos, que criou o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (com os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente) e o Centro Hospitalar de Lisboa Central, que reúne sob a mesma gestão as unidades de Santa Marta, Capuchos, São José e Estefânia. Lusa
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