sábado, 25 de setembro de 2010

OM: «Não há vantagem» em doentes passarem a escolher fármacos

O bastonário da Ordem dos Médicos disse hoje que «não há qualquer vantagem» em os doentes passarem a escolher a marca do medicamento que compram, considerando que a medida «põe em causa a vida das pessoas».

«É um processo perfeitamente pernicioso que põe em causa a vida das pessoas», disse à agência Lusa Pedro Nunes, que reagiu ao anúncio do secretário de Estado da Saúde sobre a possibilidade dos doentes poderem escolher, a partir de março, qual a marca do medicamento que compram, desde que respeitem a substância ativa prescrita pelo médico.

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) adiantou que «não há qualquer vantagem para o Ministério da Saúde em implementar medidas dessa natureza», sublinhando que «se os doentes soubessem que medicamentos queriam tomar e quais os melhores não iam médico».

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma sugestão.
Durante os dias 19 e 20 de Novembro e durante a cimeira da Nato em Lisboa os sindicatos de enfermagem deveriam marcar greve geral, pois com tantas altas individualidades estrangeiras no país algum hospital da área de Lisboa estará de prevenção ao evento. Os restantes colegas juntavam-se numa mega manifestação em Lisboa claro está num desses dias. Por outro lado, com a policia em greve nesses dias a confusão esva instalada e dava uma grande visibilidade.

Cogitare em Saúde disse...

Quem irá sofrer com esta medida serão os delegados da acção médica... Muito irão para o desemprego...

E muitos congressos irão ser pagos, agora , entre outras coisas que nós sabemos.