A ministra da Saúde anunciou esta segunda-feira que o Governo pretende lançar «rapidamente» uma campanha de informação que desmistifique as vantagens, ou desvantagens, de uma cesariana, defendendo que este acto cirúrgico «não pode ser feito a pedido».
Segundo Ana Jorge, que falava aos jornalistas no final da apresentação de 10 medidas para reduzir a taxa de cesarianas na região Norte de Portugal, o que se pretende é divulgar junto da população em geral, mas em especial dos mais jovens, que a cesariana deve obedecer a critérios estritamente clínicos.
«Que seja feita uma divulgação e a desmistificação das vantagens ou desvantagens da cesariana», precisou, acrescentando que «a cesariana não pode ser feita a pedido da mulher ou do casal».
A ministra entende que é também preciso esclarecer a população de que é possível ter um parto sem dor, sendo necessário que as maternidades e locais de parto «tenham todos epidural, quando a mulher a quiser».
Ana Jorge defendeu a redução da taxa de cesarianas em Portugal, que é superior a 35 por cento, considerando que algumas das medidas agora apresentadas têm «alguma efectividade».
Segundo Ana Jorge, que falava aos jornalistas no final da apresentação de 10 medidas para reduzir a taxa de cesarianas na região Norte de Portugal, o que se pretende é divulgar junto da população em geral, mas em especial dos mais jovens, que a cesariana deve obedecer a critérios estritamente clínicos.
«Que seja feita uma divulgação e a desmistificação das vantagens ou desvantagens da cesariana», precisou, acrescentando que «a cesariana não pode ser feita a pedido da mulher ou do casal».
A ministra entende que é também preciso esclarecer a população de que é possível ter um parto sem dor, sendo necessário que as maternidades e locais de parto «tenham todos epidural, quando a mulher a quiser».
Ana Jorge defendeu a redução da taxa de cesarianas em Portugal, que é superior a 35 por cento, considerando que algumas das medidas agora apresentadas têm «alguma efectividade».
«Teremos agora, do ponto de vista nacional, de pensar como poderemos estender estas medidas», frisou, considerando que algumas das medidas podem ser aplicadas desde já.
O documento propõe a adopção de medidas de financiamento de hospitais públicos que incorporem uma componente importante indexada à taxa de cesarianas.
A comissão para a redução da taxa de cesarianas da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte lembra que o parto por cesariana implica em média cerca de uma hora de trabalho, enquanto o parto vaginal pode ocupar uma equipa médica por mais de oito horas.
Para a ministra, esta é uma questão que merece «reflexão» quando se sabe que «aquilo que muitas vezes é um parto vaginal que corre bem tem um processo de acompanhamento e uma intervenção que é quase igual do ponto de vista da técnica e dos custos que uma cesariana, ou até menor, porque uma cesariana, quando é marcada a pedido, leva pouco mais de meia hora».
O documento propõe a adopção de medidas de financiamento de hospitais públicos que incorporem uma componente importante indexada à taxa de cesarianas.
A comissão para a redução da taxa de cesarianas da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte lembra que o parto por cesariana implica em média cerca de uma hora de trabalho, enquanto o parto vaginal pode ocupar uma equipa médica por mais de oito horas.
Para a ministra, esta é uma questão que merece «reflexão» quando se sabe que «aquilo que muitas vezes é um parto vaginal que corre bem tem um processo de acompanhamento e uma intervenção que é quase igual do ponto de vista da técnica e dos custos que uma cesariana, ou até menor, porque uma cesariana, quando é marcada a pedido, leva pouco mais de meia hora».
Ana Jorge disse que «as questões financeiras merecem um maior aprofundamento do ponto de vista dos seus princípios» e «terão que ser analisadas em organismos que fazem este estudo para o Ministério».
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a cesariana tem uma taxa de mortalidade materna entre cinco a sete vezes superior ao parto normal e tem um risco de internamento em cuidados intensivos duas vezes maior.
Também para o bebé o risco de morte é superior no parto por cesariana, com indicadores de 1,77 mortes por cada mil recém-nascidos, contra 0,6 mortes por cada mil no caso do parto vaginal.
A experiência negativa da mãe associada ao parto por cesariana, o menor contacto imediato com o bebé e o risco de infertilidade são outras das desvantagens apontadas no parto não natural.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a cesariana tem uma taxa de mortalidade materna entre cinco a sete vezes superior ao parto normal e tem um risco de internamento em cuidados intensivos duas vezes maior.
Também para o bebé o risco de morte é superior no parto por cesariana, com indicadores de 1,77 mortes por cada mil recém-nascidos, contra 0,6 mortes por cada mil no caso do parto vaginal.
A experiência negativa da mãe associada ao parto por cesariana, o menor contacto imediato com o bebé e o risco de infertilidade são outras das desvantagens apontadas no parto não natural.
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