quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ordem dos Enfermeiros e Associação Portuguesa de Emergência Médica de acordo com mudanças no INEM


A Ordem dos Enfermeiros considera que o Ministério da Saúde reconhece os erros cometidos com a substituição da liderança do INEM. A Associação Portuguesa de Emergência Médica também concorda com esta decisão.


A Ordem dos Enfermeiros entende que a mudança de direcção no INEM significa que o Governo reconheceu os erros na definição da política de assistência pré-hospitalar e disse mesmo que a saída do Conselho Directivo liderado por Abílio Gomes era bastante esperada.
Ouvido pela TSF, o vice-presidente desta Ordem, Jacinto Oliveira, espera que o novo presidente do INEM mostrem abertura e «clarividência de chamar todos os parceiros envolvidos na área da emergência pré-hospitalar e com eles definir um plano estratégico».
O presidente da Associação Portuguesa de Emergência Médica também considera que esta decisão é acertada, apesar de «nunca ter estado em causa a integridade humana e profissional do presidente do INEM».
Em declarações à TSF, Vítor Almeida entende mesmo que Abílio Gomes foi um «marco histórico no INEM», pois «nunca tivemos um presidente tão honesto e íntegro como este»
Apesar disto, na opinião deste responsável, Abílio Gomes «rodeou-se de pessoas erradas que não sabiam da matéria que permitiram que acontecessem coisas que obviamente são pouco recomendáveis».
Na opinião do presidente desta associação, Miguel Soares de Oliveira, o futuro presidente do INEM, «é alguém que é sobretudo um operacional», o que faz com que, pela primeira vez, o responsável máximo do INEM seja «alguém que tenha trabalhado na rua».
«Isso é positivo. Conhece os meios e os problemas, sabe o que é um CODU, o que são os nossos tormentos e as nossas preocupações juntamente com os nossos doentes na rua», acrescentou Vítor Almeida, que prevê que a tarefa de Miguel Oliveira seja «penosa».

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