O bastonário da Ordem dos Médicos considerou hoje que o relatório do Tribunal de Contas, que aponta falhas na gestão dos hospitais públicos, mostra que os serviços hospitalares devem ser “reorganizados para tratar doentes” e “não para dar lucro”.
“Deve-se reorganizar o sistema para aquilo que existe, que é tratar dos doentes. Os hospitais são organizações para tratar de doentes e não para dar lucro”, sublinhou Pedro Nunes.
O bastonário da Ordem dos Médicos reagia às conclusões do relatório do Tribunal de Contas, que enumera as falhas detetadas na gestão dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente o facto da contratação externa de serviços médicos ter provocado um aumento na despesa na ordem dos 25,7 por cento, em 2008, assim como uma “gestão pouco criteriosa dos dinheiros públicos” ou os excessos no recurso aos ajustes diretos.
“Dever-se-iam pedir explicações aos administradores dos hospitais que lá foram colocados há seis anos, estes é que devem comentar o relatório”, disse ainda Pedro Nunes, sublinhando que as conclusões referenciadas no documento comprovam o que a Ordem dos Médicos tinha já referido na altura: “Que esta tática na gestão dos hospitais não iria trazer nada de bom”.
“Deve-se reorganizar o sistema para aquilo que existe, que é tratar dos doentes. Os hospitais são organizações para tratar de doentes e não para dar lucro”, sublinhou Pedro Nunes.
O bastonário da Ordem dos Médicos reagia às conclusões do relatório do Tribunal de Contas, que enumera as falhas detetadas na gestão dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente o facto da contratação externa de serviços médicos ter provocado um aumento na despesa na ordem dos 25,7 por cento, em 2008, assim como uma “gestão pouco criteriosa dos dinheiros públicos” ou os excessos no recurso aos ajustes diretos.
“Dever-se-iam pedir explicações aos administradores dos hospitais que lá foram colocados há seis anos, estes é que devem comentar o relatório”, disse ainda Pedro Nunes, sublinhando que as conclusões referenciadas no documento comprovam o que a Ordem dos Médicos tinha já referido na altura: “Que esta tática na gestão dos hospitais não iria trazer nada de bom”.
Em declarações à Lusa, o bastonário da Ordem dos Médicos questionou ainda “se não será melhor deixar os hospitais a cargo dos médicos”, defendendo a reposição nos serviços hospitalares da “hierarquia de competências”, com “os médicos a serem as figuras centrais”, “a serem avaliados pelos seis pares” e, acima de tudo, “a serem responsabilizados”.
“Está na altura de se refletir sobre se a reforma de Correia de Campos foi uma boa reforma”, declarou Pedro Nunes, referindo-se ao antecessor de Ana Jorge na tutela do Ministério da Saúde.
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