A ministra da Saúde afirmou hoje que o Governo vai propor que associações de médicos, privados e misericórdias, entre outras entidades, possam abrir unidades de saúde familiares (USF).
Em declarações à Agência Lusa no Infarmed, em Lisboa, no final de um encontro de balanço sobre a reforma dos Cuidados de Saúde Primários, Ana Jorge afirmou: «Por opção, nunca tínhamos aberto a opção do modelo C» das unidades de saúde familiares, previstas no decreto de lei que cria a reforma dos cuidados de saúde primários.
«Neste momento está uma proposta a ser trabalhada, a possibilidade de ter unidades organizadas por cooperativas de médicos, associações, entidades privadas», referiu.
Ana Jorge indicou que o Governo, através das administrações regionais de saúde, "define onde poderá haver unidades modelo C, onde houver necessidades específicas".
Para os utentes, "o atendimento será exactamente igual", assegurou, mas a iniciativa poderá permitir "fixar cuidados de saúde primários em locais onde há muita dificuldade em colocar médicos de iniciativa pública e onde os cuidados fazem realmente falta".
A ministra defendeu que são precisas mais unidades de saúde familiar, que deveriam abranger "todos os agrupamentos de centros de saúde".
A ministra argumentou que "a satisfação que os utentes têm manifestado", tal como a "satisfação profissional" dos médicos e técnicos são sinais que as unidades "são para se manter".
sábado, 14 de maio de 2011
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