quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Director-geral da Saúde admite não renovar contrato S24


O Director-Geral da Saúde, Francisco George, foi hoje ao Parlamento assumir que muitas das preocupações levantadas pelos partidos da oposição sobre o funcionamento da linha de atendimento telefónico Saúde 24 também são suas. E já as transmitiu à administração.
Francisco George voltou a dar um ultimato à entidade gestora para que “ponha fim, de uma vez por todas, ao conflito laboral”, sob pena de não renovar o contrato de concessão, em Maio.
Numa audição que se prolongou por mais de três horas, Francisco George defendeu que, apesar dos problemas, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) deve fazer tudo para não descredibilizar o serviço. Palavras que não sossegaram os deputados. “Saio daqui ainda mais preocupado do que entrei”, afirmou o deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo, acrescentando: “Até hoje nunca tinha visto uma situação como esta: a DGS quer mudar uma situação e não consegue. A tutela está prisioneira do prestador privado.”
Bernardino Soares, do PCP, sublinhou que “não se pode confundir descredibilização do serviço com apontar falhas e resolvê-las”. E disse mesmo que “o próprio modelo não serve”, já que a DGS discorda da gestão “mas essa discordância não tem efeito nenhum prático”.
“Para mim é intolerável que o Estado tenha um contrato com uma entidade que desrespeita os seus funcionários. O Estado não pode alhear-se das perseguições, suspeições e intimidações que se têm verificado”, disse também Teresa Caeiro, do CDS. (Correio da Manhã)

2 comentários:

Anónimo disse...

Ora aqui está a primeira “pressão” que os enfermeiros conseguem fazer em conjunto nestes últimos anos…tarde, mas já acordaram..agora é só aplicar ás outras coisas!!!

ass: Cavaleiro

Anónimo disse...

quando os enfermeiros se juntam realmente conseguem alcansar objectivos comens. temos de nos unir em outras lutas como é o caso da carreira. concordo plenamente com o cavaleiro.