terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Ministério Saúde: adesão à greve dos enfermeiros é de 59,16%

O Ministério da Saúde assegura que a greve de enfermeiros registou até ao início da tarde uma adesão global de 59,16 por cento, enquanto o sindicato que convocou o protesto refere taxas de entre 65 e 100 por cento.
No turno da madrugada, entre as 00h00 e as 8h00, a adesão rondou os 81,5 por cento, enquanto no da manhã variou entre os 65 por cento e os 100 por cento, segundo Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Os serviços mínimos têm sido assegurados, tal como impõe a lei, sendo os serviços mais afectados as consultas externas, as cirurgias programadas e os serviços prestados nos centros de saúde, segundo a dirigente sindical.
Em Lisboa, os níveis de adesão em unidades de saúde oscilam entre os 65 por cento e os 100 por cento, segundo o SEP.
No distrito do Porto a adesão é da ordem dos 85 por cento, apesar de nos hospitais centrais ter ultrapassado os 90 por cento, segundo dados do SEP.
Em Coimbra o SEP diz que a adesão foi entre 70 e 100 por cento no turno da madrugada.
No Alentejo, a adesão foi de 100 por cento no turno da madrugada no Hospital de Elvas, enquanto no de Évora foi de 82 por cento e em Portalegre de 75 por cento. No Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, que integra os hospitais de Beja e Serpa, aderiram à greve 75,7 por cento dos enfermeiros escalados para o turno da madrugada, adiantou o SEP.
No Algarve, os dois hospitais da região registaram na madrugada de hoje uma adesão de 80 por cento (Hospital do Barlavento Algarvio) e de 88 por cento (Hospital de Faro), segundo o SEP.
Na Madeira, a greve teve uma adesão de 79 por cento, segundo o sindicato dos enfermeiros.
Nos Açores, a greve no turno da noite foi cumprida por 78 por cento dos enfermeiros, afectando principalmente os centros de saúde, segundo SEP, enquanto o Governo regional assegura que a adesão foi de 63 por cento nos centros de saúde e de 40 por cento nos hospitais.
Os enfermeiros iniciaram às 00h00 de hoje uma greve convocada pelo SEP para uma paralisação de 24 horas, para combater a «degradação das condições de trabalho» destes profissionais que se tem «acentuado nos últimos anos».
Em conferência de imprensa sobre a greve, o presidente do SEP ameaçou hoje regressar aos protestos caso o Governo não avance na revisão das carreiras, mas a ministra da Saúde anunciou também hoje que «dentro de horas» segue para os parceiros sociais a contraproposta do Governo para as carreiras dos profissionais de saúde. (Agência Lusa)

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