quarta-feira, 8 de julho de 2009

Hospital de Braga avança sem visto


É mais uma polémica em torno da construção do novo Hospital de Braga: apesar de decorrerem há cerca de seis meses, as obras não têm ainda visto do Tribunal de Contas.
Ontem, no lançamento da primeira pedra de duas unidades de saúde familiar, em Braga, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu que, "mesmo que o Tribunal de Contas exija algum acerto no contrato de concessão, a construção do novo hospital de Braga é um processo irreversível".
"Estamos perante um processo muito complexo", disse o governante, sublinhando a necessidade de "respeitar integralmente os termos da lei".
"Se o Tribunal de Contas puser em causa algum aspecto, o mesmo será, naturalmente, corrigido no contrato de parceria entre o Estado e os investidores privados", adiantou o governante.
A construção do novo Hospital Central de Braga, que terá 700 camas e 12 salas de cirurgia e que será gerido pela Mello Saúde, está orçada em 200 milhões de euros.
A falta de visto do Tribunal de Contas não é a primeira polémica em torno da construção desta unidade. Ainda recentemente, o arqueólogo que liderava as prospecções nas terraplanagens foi despedido por, segundo o próprio, "estar a levantar demasiados problemas".
Também a provável destruição de parte da área de protecção ao monumento das Sete Fontes tem levantado contestação em Braga. CM

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