A ministra da Saúde anunciou hoje que a lista de espera para cirurgia vai estar disponível ainda este mês para os utentes poderem saber a sua posição e o tempo previsível para serem operados.
Os doentes registam-se através do portal de saúde - www.portaldasaude.pt -, obtêm uma senha e depois podem consultar a sua posição na lista de espera e o tempo previsível para a realização da cirurgia, explicou Ana Jorge na primeira audição na Comissão Parlamentar de Saúde, onde esteve com os secretários de Estado Manuel Pizarro e Óscar Gaspar.
Nesta lista, estão inscritos com indicação para intervenção cirúrgica cerca de 170 mil doentes, adiantou a ministra à margem da audição, avançando que este sistema entrará em vigor no final do mês.
A ministra disse que é preciso "continuar a trabalhar na redução do tempo de espera cirúrgico para as neoplasias malignas". A mediana do tempo de espera no primeiro semestre de 2009 era de 27 dias e em 2008 era de 36 dias.
Os doentes registam-se através do portal de saúde - www.portaldasaude.pt -, obtêm uma senha e depois podem consultar a sua posição na lista de espera e o tempo previsível para a realização da cirurgia, explicou Ana Jorge na primeira audição na Comissão Parlamentar de Saúde, onde esteve com os secretários de Estado Manuel Pizarro e Óscar Gaspar.
Nesta lista, estão inscritos com indicação para intervenção cirúrgica cerca de 170 mil doentes, adiantou a ministra à margem da audição, avançando que este sistema entrará em vigor no final do mês.
A ministra disse que é preciso "continuar a trabalhar na redução do tempo de espera cirúrgico para as neoplasias malignas". A mediana do tempo de espera no primeiro semestre de 2009 era de 27 dias e em 2008 era de 36 dias.
Durante a audição, requerida pelo PSD e CDS-PP, a ministra da Saúde respondeu a várias perguntas dos deputados sobre as principais linhas de actuação política e legislativa que o Governo pretende executar na área dos cuidados de saúde primários e continuados.
A deputada do CDS-PP Isabel Neto manifestou preocupação por 700 mil portugueses não terem médico de família, situação que Ana Jorge gostaria de ver resolvida nesta legislatura.
Ana Jorge admitiu que, apesar da reforma dos cuidados de saúde primários estar "no bom caminho”, os números alcançados são ainda insuficientes, no que respeita às Unidades de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados na Comunidade.
Já o deputado do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo afirmou que tem havido um “arrefecimento do ritmo de implantação das USF”.
Lembrou que o objectivo é chegar a 2013 com todo o território nacional coberto por USF e em 2012 haver em todos os municípios Unidades de Cuidados na Comunidade.
A deputada do CDS-PP Isabel Neto manifestou preocupação por 700 mil portugueses não terem médico de família, situação que Ana Jorge gostaria de ver resolvida nesta legislatura.
Ana Jorge admitiu que, apesar da reforma dos cuidados de saúde primários estar "no bom caminho”, os números alcançados são ainda insuficientes, no que respeita às Unidades de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados na Comunidade.
Já o deputado do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo afirmou que tem havido um “arrefecimento do ritmo de implantação das USF”.
Lembrou que o objectivo é chegar a 2013 com todo o território nacional coberto por USF e em 2012 haver em todos os municípios Unidades de Cuidados na Comunidade.
Há 212 USF em funcionamento, mais 320 000 pessoas com médico de família, 1520 médicos e 1540 enfermeiros a prestar serviço em Unidades de Saúde Familiar.
“Reconhecemos que estes números são ainda insuficientes. Mas demonstram que a ambição da meta que traçámos para 2013 está ao nosso alcance”, frisou.
Sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, a ministra afirmou que permitirá uma melhor gestão dos cuidados, com mais capacidade para as situações agudas, nomeadamente cirurgias, facilitando a redução das listas de espera cirúrgicas.
“Numa área em que quase tudo estava por fazer, e apesar do muito concretizado, reconhecemos que há atrasos e dificuldades a ultrapassar. Por exemplo, faltam camas principalmente na Região de Lisboa e Vale do Tejo”, afirmou.
“Reconhecemos que estes números são ainda insuficientes. Mas demonstram que a ambição da meta que traçámos para 2013 está ao nosso alcance”, frisou.
Sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, a ministra afirmou que permitirá uma melhor gestão dos cuidados, com mais capacidade para as situações agudas, nomeadamente cirurgias, facilitando a redução das listas de espera cirúrgicas.
“Numa área em que quase tudo estava por fazer, e apesar do muito concretizado, reconhecemos que há atrasos e dificuldades a ultrapassar. Por exemplo, faltam camas principalmente na Região de Lisboa e Vale do Tejo”, afirmou.
Por outro lado, acrescentou, há carência de equipas de cuidados continuados nos Agrupamentos de Centros de Saúde para apoio domiciliário. “E a articulação entre as equipas de gestão de altas dos hospitais e as equipas do terreno nem sempre é a mais adequada”, referiu.
“Há [também] uma deficiente resposta aos doentes que necessitam de cuidados paliativos”, adiantou, anunciando que, às cerca de 4000 camas disponibilizadas pela rede a partir do final deste ano, se somarão mais 10 000 nesta legislatura. Lusa
“Há [também] uma deficiente resposta aos doentes que necessitam de cuidados paliativos”, adiantou, anunciando que, às cerca de 4000 camas disponibilizadas pela rede a partir do final deste ano, se somarão mais 10 000 nesta legislatura. Lusa
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