Carlos Henrique Ribeiro Melon, um notário de Lisboa, faleceu depois de ter sido submetido a uma cirurgia para colocar uma banda gástrica.
O notário, com cerca de 55 anos, tinha alguns problemas de peso, sofria de diabetes e terá tido um ataque cardíaco na sala de operações, revelou ao CM fonte próxima da família. Segundo a mesma fonte, a colocação da banda no estômago terá decorrido sem problemas, e Carlos Melon, que foi operado na semana passada num hospital privado da zona de Lisboa, já estava em casa a recuperar quando desenvolveu uma peritonite (infecção). Regressou ao hospital, onde acabou por falecer no dia 17 de Dezembro alegadamente vítima de uma paragem cardíaca. O corpo foi cremado ontem no cemitério dos Olivais.
O CM tentou contactar a unidade hospitalar, mas até à hora de fecho desta edição não foi possível obter qualquer comentário.
Carlos Santos, cirurgião do Centro Hospitalar do Alto Ave e presidente do Colégio de Cirurgia geral da Ordem dos Médicos, explicou ao CM que "as bandas gástricas são colocadas em doentes com obesidade mórbida, doença que por si só já acarreta riscos elevados devido às doenças associadas, como a diabetes e a tensão alta, logo há também mais riscos de desenvolver uma infecção".
O cirurgião alerta para o facto de estas intervenções se tornarem "numa verdadeira pandemia", uma vez que há cada vez mais jovens obesos. "Segundo os últimos dados cerca de 30% dos jovens sofrem de obesidade mórbida". CM
O notário, com cerca de 55 anos, tinha alguns problemas de peso, sofria de diabetes e terá tido um ataque cardíaco na sala de operações, revelou ao CM fonte próxima da família. Segundo a mesma fonte, a colocação da banda no estômago terá decorrido sem problemas, e Carlos Melon, que foi operado na semana passada num hospital privado da zona de Lisboa, já estava em casa a recuperar quando desenvolveu uma peritonite (infecção). Regressou ao hospital, onde acabou por falecer no dia 17 de Dezembro alegadamente vítima de uma paragem cardíaca. O corpo foi cremado ontem no cemitério dos Olivais.
O CM tentou contactar a unidade hospitalar, mas até à hora de fecho desta edição não foi possível obter qualquer comentário.
Carlos Santos, cirurgião do Centro Hospitalar do Alto Ave e presidente do Colégio de Cirurgia geral da Ordem dos Médicos, explicou ao CM que "as bandas gástricas são colocadas em doentes com obesidade mórbida, doença que por si só já acarreta riscos elevados devido às doenças associadas, como a diabetes e a tensão alta, logo há também mais riscos de desenvolver uma infecção".
O cirurgião alerta para o facto de estas intervenções se tornarem "numa verdadeira pandemia", uma vez que há cada vez mais jovens obesos. "Segundo os últimos dados cerca de 30% dos jovens sofrem de obesidade mórbida". CM
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