O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusa o governo de ser «incoerente» ao conceder tolerância de ponto para a visita do papa, o que deverá deixar os serviços de saúde como se existisse uma greve no setor.
«Quando lutamos por direitos justos, o governo critica os enfermeiros pelo que fica por fazer [consultas e cirurgias programadas], mas agora é ele que promove dois dias de tolerância de ponto, cujas consequências são parecidas», disse a Lusa Guadalupe Simões, dirigente do SEP.
A tolerância de ponto foi decretada pelo governo e aplicar-se-á na parte da tarde do dia 11 de maio no concelho de Lisboa, no dia 13 de maio em todo o território nacional e na parte da manhã do dia 14 de maio de 2010 no concelho do Porto.
Nestes dias, os centros de saúde e hospitais deverão funcionar como se fosse feriado ou fim de semana, sendo previsível o adiamento de consultas externas e de cirurgias programadas, mantendo-se o serviço de urgência a funcionar, precisamente como quando existe uma greve no setor.
«Quando lutamos por direitos justos, o governo critica os enfermeiros pelo que fica por fazer [consultas e cirurgias programadas], mas agora é ele que promove dois dias de tolerância de ponto, cujas consequências são parecidas», disse a Lusa Guadalupe Simões, dirigente do SEP.
A tolerância de ponto foi decretada pelo governo e aplicar-se-á na parte da tarde do dia 11 de maio no concelho de Lisboa, no dia 13 de maio em todo o território nacional e na parte da manhã do dia 14 de maio de 2010 no concelho do Porto.
Nestes dias, os centros de saúde e hospitais deverão funcionar como se fosse feriado ou fim de semana, sendo previsível o adiamento de consultas externas e de cirurgias programadas, mantendo-se o serviço de urgência a funcionar, precisamente como quando existe uma greve no setor.
O SEP, que nos últimos tempos tem decretado várias greves dos enfermeiros por razões laborais e de carreira, acha que esta concessão da tolerância de ponto demonstra «a incoerência do governo».
«O governo vai ter de assumir a responsabilidade [da medida] e explicar às pessoas as suas consequências», adiantou. Lusa
«O governo vai ter de assumir a responsabilidade [da medida] e explicar às pessoas as suas consequências», adiantou. Lusa
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