terça-feira, 6 de julho de 2010

Alzheimer: Cientistas descobrem diagnóstico precoce


Um grupo de cientistas do King´s College of London anunciou que descobriu uma forma de diagnóstico precoce para a doença de Alzheimer, através da relação provada entre os níveis de clusterina no sangue e o aparecimento da doença.
De acordo com um estudo, que envolveu 95 doentes ao longo de cinco anos, os investigadores britânicos concluíram que as alterações dos níveis da proteína no sangue começam a verificar-se dez anos antes dos primeiros sinais de Alzheimer. Agora, têm pela frente mais um ano de laboratório, para criarem um teste que possa ser usado como rotina nos hospitais.

A grande questão em torno da doença é «tentar identificar o conjunto de marcadores que possam alterar a sua progressão», pelo que esta descoberta é de aplaudir, considerou um investigador da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, em declarações à TSF.

Ainda segundo Nuno Sousa, o facto de os investigadores terem ligado uma simples análise sanguínea ao aparecimento da doença de Alzheimer e criado um diagnóstico precoce, que, até agora, não existia, poderá permitir uma aplicação de «um conjunto de fármacos, de forma eficaz para o doente», como prevenção do Alzheimer, que, actualmente, atinge 35 milhões de pessoas a nível mundial.

De acordo com os mais recentes dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas afectadas pela doença neurológica poderá duplicar nas próximas duas décadas. LUSA

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