terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Acções contra médicos duplicaram nos últimos quatro anos

As acções contra médicos duplicaram nos últimos quatro anos. Um estudo divulgado hoje pelo Jornal de Notícias revela que as queixas de alegados erros médicos por parte de utentes estão na base de 90% das perícias pedidas ao Conselho Médico-Legal do Instituto de Medicina Legal (IML).
A insatisfação dos utentes está igualmente patente no número de reclamações. Em 2005 registaram-se 17.700 reclamações, mas em 2009 as queixas passaram para 32.739.
De acordo com o estudo «Registo de Incidentes e Eventos Adversos: Implicações Jurídicas da Implementação em Portugal», da autoria da jurista Paula Bruno, estes números mostram com total evidência o aumento da «litigiosidade entre médicos e pacientes».
O estudo alerta para a necessidade da criação de legislação sobre erros médicos.

2 comentários:

International Job Fair disse...

Gostaríamos de divulgar a I FEIRA INTERNACIONAL DE EMPREGO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE (IJF) que irá decorrer no Porto, no próximo dia 17 de Março, no Hotel Axis Porto, junto ao Pólo Universitário da Asprela (S. João).

Trata-se de uma iniciativa promovida em parceria pela Bluepoint, empresa de Comunicação e organização de eventos e pela Diáspora dos Enfermeiros e contará com a presença de diversas agências internacionais que recrutam profissionais de Saúde, entre os quais enfermeiros, médicos, dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e veterinários.

Mais informação em www.internationaljobfair.org ou na página do facebook do evento.

Com os melhores cumprimentos,
A Organização da IJF

Aida Simões disse...

Existem de facto muitos casos de negligência médica, a falta de legislação e de consequente reponsabilização pelos actos negligentes, promove as más práticas e permite que permaneçam a exercer funções os médicos que por maus cuidados colocam em risco a qualidade de vida dos utentes, porque não podemos olhar apenas para as situações de risco de vida para os utentes, a legislação também deve abarcar, as más práticas que colocam os utentes e as suas familias em situações precárias, com uma consequente diminuição da qualidade de vida dos mesmos.