
Os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com duplo vínculo à Linha Saúde 24 podem ter que interromper o serviço público no hospital e trabalhar a tempo inteiro no call center, em caso de pandemia provocada pela gripe A. Essa transferência pode vir a desfalcar os recursos humanos nos hospitais e centros de saúde e a comprometer a assistência clínica.
O alerta foi feito por Francisco George, director-geral da Saúde, ao grupo de trabalho da Comissão Parlamentar que acompanha a gripe A. E justificou essa transferência de recursos: "A autorização deve ser lida pela responsabilidade que o Estado tem em trabalhar com parceiros e não faz sentido criar obstáculos quando os cidadãos vão beneficiar com o aumento da capacidade das linhas telefónicas."
O director-geral da Saúde sublinhou que o reforço pode ser feito desde que não prejudique serviços essenciais. "Os enfermeiros que trabalham nas unidades de Cuidados Intensivos ou Queimados, ou outros serviços importantes, não podem abandonar os serviços para ir emprestar um trabalho a tempo inteiro na Linha Saúde 24."
Francisco George explicou que o pagamento aos enfermeiros com duplo vinculo à Linha e ao SNS é "acordado de forma tripartida entre o enfermeiro, a Linha Saúde 24 e o hospital. A unidade de origem e o SNS não têm nenhuma responsabilidade financeira, pois não é um destacamento é um acordo tripartido que vai permitir que o enfermeiro vá trabalhar a tempo inteiro na Linha e interromper o serviço público no hospital".
Já os médicos reformados e dispensados das Urgências, por terem atingido os 50 anos, poderão reforçar os serviços de atendimento à gripe. Esse reforço é do agrado da Ordem dos Médicos e dos sindicatos. CM
O alerta foi feito por Francisco George, director-geral da Saúde, ao grupo de trabalho da Comissão Parlamentar que acompanha a gripe A. E justificou essa transferência de recursos: "A autorização deve ser lida pela responsabilidade que o Estado tem em trabalhar com parceiros e não faz sentido criar obstáculos quando os cidadãos vão beneficiar com o aumento da capacidade das linhas telefónicas."
O director-geral da Saúde sublinhou que o reforço pode ser feito desde que não prejudique serviços essenciais. "Os enfermeiros que trabalham nas unidades de Cuidados Intensivos ou Queimados, ou outros serviços importantes, não podem abandonar os serviços para ir emprestar um trabalho a tempo inteiro na Linha Saúde 24."
Francisco George explicou que o pagamento aos enfermeiros com duplo vinculo à Linha e ao SNS é "acordado de forma tripartida entre o enfermeiro, a Linha Saúde 24 e o hospital. A unidade de origem e o SNS não têm nenhuma responsabilidade financeira, pois não é um destacamento é um acordo tripartido que vai permitir que o enfermeiro vá trabalhar a tempo inteiro na Linha e interromper o serviço público no hospital".
Já os médicos reformados e dispensados das Urgências, por terem atingido os 50 anos, poderão reforçar os serviços de atendimento à gripe. Esse reforço é do agrado da Ordem dos Médicos e dos sindicatos. CM